Já ouviu falar em Overparenting?

Já ouviu falar em Overparenting! Crianças superprotegidas, pais super exigentes… será que essa é a receita para o sucesso? Nada disso, isso é apenas a ponta do iceberg de um fenômeno cada vez mais comum: o Overparenting.

Que nome esquisito, né? Mesmo sendo em inglês, essa situação é bem conhecida por muitos pais e mães. A ideia principal é que os filhos devem atingir o máximo de suas habilidades na escola, a qualquer custo.

Na busca por esse objetivo, muitos pais ficam super exigentes, criando um clima de pressão para as crianças. E o resultado? A pressão aumenta, o estresse toma conta e a felicidade vai pelo ralo.

Mas relaxa, nem tudo está perdido! Neste texto, vamos explicar o que é o Overparenting e entender melhor suas causas e consequências. Também vamos te dar algumas dicas para evitar cair nessa armadilha e criar um ambiente mais saudável e feliz para você e seus filhos.

Overparenting: o que é

Overparenting é um termo que vem ganhando destaque no Brasil, mas ainda não é tão familiar por aqui.

Em resumo, significa que os pais exercem um controle excessivo sobre a vida dos filhos, sufocando a autonomia deles e atrapalhando o desenvolvimento da sua independência.

Por exemplo, quando os pais correm para resolver qualquer problema que os filhos têm na escola, como uma briga com outro colega ou uma nota baixa em uma prova, estão praticando o Overparenting.

Frases do tipo “Deixa que eu resolvo isso por você” ou “Não se preocupe, eu falo com o professor” são sinais desse comportamento.

Além disso, dizer coisas como “Você vai fazer natação porque eu acho que é melhor para você” ou “Você precisa entrar neste curso de biologia porque vai te ajudar no futuro” também mostra esse excesso de controle.

Geralmente, isso acontece sem dar aos filhos a chance de tomarem suas próprias decisões.

E por que o Overparenting é tão prejudicial? Bem, diversos estudos têm mostrado que quando os pais exercem muita pressão sobre seus filhos, isso pode fazer com que as crianças se cobrem excessivamente.

Elas podem desenvolver ansiedade, baixa autoestima e ter dificuldades para lidar com a frustração. E quando crescem, essas crianças podem enfrentar dificuldades para tomar decisões por conta própria e para lidar com os desafios da vida adulta.

5 dicas para evitar o “Overparenting”

Filhos são como plantas: precisam de sol, água e terra fértil para crescerem fortes e saudáveis. Mas cuidado para não exagerar na água! A superproteção pode sufocar a autonomia e o desenvolvimento das crianças.

Então, como criar filhos que aprendem sem sentir pressão e se tornam adultos autônomos?

1.      Criança como protagonista

Acredite no potencial do seu filho! Dê autonomia para ele tomar decisões, mesmo que pequenas. Comece com escolhas simples, como a roupa que vai vestir ou o que quer comer no café da manhã.

Essa confiança vai fortalecer a autoestima e a autoconfiança dele.

Exemplos:

  • Deixe-o escolher o brinquedo que quer levar para o parque.
  • Permita que ele se vista sozinho, mesmo que demore um pouquinho.
  • Incentive-o a ajudar nas tarefas domésticas, como arrumar a cama ou guardar os brinquedos.

2. Erros? Que nada! São aprendizados

Deixe seu filho experimentar as consequências naturais de suas ações. Cair, errar, se sujar… faz parte da vida!

Se ele derrubar o leite, que ajude a limpar. Se esquecer a lição na escola, que assuma as responsabilidades. Essas experiências o ajudarão a ser mais responsável e resiliente.

Exemplos:

  • Se ele quebrar um brinquedo por descuido, não compre outro imediatamente. Ensine-o a consertar ou explique que ele terá que esperar um tempo para ter outro.
  • Se ele tirar notas baixas na escola, converse sobre o assunto e ajude-o a encontrar soluções para melhorar o desempenho.
  • Se ele se envolver em uma briga com um amigo, oriente-o a conversar com o outro e resolver a situação de forma pacífica.

3.     Diga adeus ao “faz tudo”

Ensine seu filho a fazer as coisas por conta própria. Comece com tarefas simples, como se vestir, escovar os dentes e arrumar o quarto. Gradualmente, ele se tornará mais independente e capaz de cuidar de si mesmo.

Exemplos:

  • Incentive-o a preparar o seu próprio lanche para a escola.
  • Ensine-o a lavar suas roupas e organizar seu armário.
  • Dê-lhe responsabilidades na casa, como tirar o lixo ou ajudar a lavar a louça.

4.    Fuja do “faz de conta”

Deixe seu filho experimentar o mundo real, com todos aqueles desafios e frustrações. Protegê-lo demais pode criar uma bolha ilusória que não o prepara para a vida adulta.

Permita que ele vivencie diferentes situações, como brincar com outras crianças, participar de atividades extracurriculares e enfrentar pequenos desafios. Isso o ajudará a desenvolver habilidades importantes para lidar com a vida e a se tornar mais resiliente.

Exemplos:

  • Incentive-o a participar de esportes ou atividades que ele goste.
  • Deixe-o ir sozinho para a escola ou para casa de amigos, quando se sentir seguro.
  • Permita que ele faça pequenos trabalhos para ganhar seu próprio dinheiro.

5.     Dialogue abertamente

Mantenha um canal de comunicação aberto e honesto com seu filho. Converse sobre seus sentimentos, dúvidas e preocupações.

Incentive-o a se expressar livremente e a procurar soluções para seus problemas. Isso fortalece o vínculo entre vocês e ajuda no desenvolvimento emocional dele.

Exemplos:

  • Reserve um tempo para conversar com seu filho sobre o dia dele.
  • Faça perguntas sobre seus amigos, seus estudos e seus hobbies.
  • Esteja disponível para ouvir suas angústias e oferecer apoio e orientação.

Lembre-se: educar é um processo contínuo de aprendizado, tanto para os pais quanto para os filhos. Tenha paciência, comemore as conquistas e aprenda com os erros.

Conclusão sobre overparenting

Ser pai e mãe é um desafio e tanto, não é? A gente sempre quer o melhor pros nossos filhos, mas às vezes acaba exagerando na proteção e na cobrança. Aí que aparece o tal do “overparenting”, que nada mais é do que criar os filhos com muita pressão e controle.

As crianças precisam de espaço para crescer e aprender com seus próprios erros.

Se os pais ficam o tempo todo em cima, cobrando notas altas, participação em mil atividades e um comportamento perfeito, a criança pode acabar com a autoestima, se sentir ansiosa e com dificuldades de se relacionar com os outros.

Então, pais, a palavra chave é: calma! Deixem seus filhos brincarem, explorarem o mundo e fazerem suas próprias escolhas. Claro que isso não significa abrir mão da educação e dos valores, mas é importante encontrar um equilíbrio.

E uma maneira bacana de fazer isso é investir em uma escola de qualidade. Uma escola que realmente se preocupa com o desenvolvimento completo da criança pode ser um grande parceiro nesse processo.

Em uma boa escola, a criança tem acesso a um ambiente seguro e estimulante, com professores preparados para orientá-la e ajudá-la a aprender de um jeito gostoso – como aqui na Sunrise.

Além disso, a escola pode oferecer atividades extracurriculares que despertam o interesse da criança e contribuem para seu desenvolvimento social e emocional.

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